


Brasil
Flora Brasiliensis

O original foi produzido entre 1840 e 1906 pelos editores von Martius, A. Wilhelm Eichler e Ignatz Urban, com a participação de 65 especialistas de vários países. Contém tratamentos taxonômicos de 22.767 espécies de angiospermas brasileiras, reunidos em 15 volumes, divididos em 40 partes, com um total de 10.367 páginas.
Com 23 anos, o botâncio alemão von Martius (1794 - 1868) foi indicado pelo imperador austríaco para integrar a expedição científica e acompanhar a arquiduquesa austríaca Leopoldina, que viajaria ao Brasil para casar - se com o futuro imperador brasileiro, D. Pedro I. Desembarcaram em 15 de julho de 1817 no Rio de Janeiro, onde a arquiduquesa, que chegaria em novembro, permaneceu.
Os naturalistas, entre eles os zoólogos Johann Baptiste von Spix e Johann Natterer, logo se puseram em campo para estudar a flora e fauna tropical. Em três anos percorreram cerca de 10 mil quilômetros dos biomas Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga e Amazônia.
De volta a Europa, levavam consigo milhares de amostras de plantas e sementes. A viagem rendeu a von Martius muitas importantes obras, sendo a mais fundamental a Flora Brasiliensis. Ela continua sendo até hoje a obra de referência sobre a botânica brasileira – Turismo de Aventura / Trekking.