


História do Brasil
João Ramalho


Ele era casado com Potira / Bartira (batizada Isabel), filha do cacique tupiniquim Tibiriçá. Morava no planalto de Priatininga e traficava índios (principalmente Carijó) para a feitoria de pau-brasil em São Vicente. É considerado o "pai" dos Bandeirantes.
O dia 10 de outubro de 1532, João Ramalho e seu companheiro Antônio Rodrigues (outro português que estava casado com Antonina, a filha do cacique Piquerobi), conduziam o fidalgo Martim Afonso de Sousa, pela Trilha dos Tupiniquins, ao planalto.
Com a fundação de Santo André de Borda do Campo, em 8 de abril de 1553 (veja também fundação & história de São Paulo), Tomé de Sousa, o primeiro governador - geral do Brasil nomeou João Ramalho capitão dessa vila e alcaide-mor dos Campos de Piratininga. Entre outros, de Sousa, ficou impressionado do condicionamento físico de Ramalho, deixando saber Dom João III em uma carta datada de 1 de junho de 1553, que "...(Ramalho) anda nove léguas (apr. 40 km) a pé antes do jantar...".
Sob o comando de João Ramalho e seu sogro Tibiriçá, os portugueses conseguiram derrotar a aliança dos índios Carijó e Tamoio que, em 1562, estavam cercando e ataquando a vila de São Paulo. Ramalho foi eleito vereador de São Paulo em 1564, cargo que recusou devido a sua idade acima de 70 anos. Morreu após de 1580, a data do seu testamento – Turismo Histórico / Brasil.
Veja também: História do Brasil