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Saco do Mamanguá


Esta feição geomorfológica chamada de ria é única no Brasil. Ela antigamente era um vale de rio que foi inundado pelo mar. A ria parece aos fiordes que são mais profundos e foram esculpidos por geleiras.
O Mamanguá alcança uma profundidade máxima de 10 m na abertura do saco, diminuindo proressivamente até o seu fundo, na Ponta da Foice. Os rios que desembocam lá no Mamanguá, inundam 9 várzeas onde nasce a caixeta (Tabebuia cassinoides), uma árvore de madeira mole, da mesma família dos ipês.
Ela é usada para o artesanato por cerca de 120 famílias caiçaras (apr. 600 pessoas) distribuídas nos dois lados do saco em pequenas vilas como Currupira, Regato, Baixio, Cruzeiro ou Ponta da Romana. Atrás dos caxetais, onde a água doce dos rios se mistura com a agua salgada do mar, ocorrem os manguezais, começo da cadeia alimentar para os peixes, pássaros e outros animais. Para inibir a pesca predatória com redes de arrasto, blocos de concreto com ganchos de metal foram fixados em pontos estratégicos no fundo do Mamanguá.
O Saco do Mamanguá que pode ser acessado desde Paraty é um ponto de partida para várias trilhas nas unidades de conservação da Juatinga e de Cairuçu – Mata Atlântica / Ecoturismo.
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